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sábado, 1 de maio de 2010

Pedal para a Reserva Natural da Serrinha do Alambari

 Havia planejado um passeio para o sábado pela manhã, pensei na Serrinha do Alambari, local que apenas tinha ido de carro. Convidei meus filhos para me acompanharem, sempre os convido porque são os responsáveis por meu entusiasmo inicial pelo uso da bicicleta, que cada vez mais incorporo às minhas atividades. Hoje (sábado) pela manhã me convenci que seria um pedal solitário, porque os jovens não conseguiam acordar em função da ida à um aniversário na noite anterior. Isso significou uma sobrecarga, pois, além do meu inseparável alforje de equipamento fotográfico, tive que levar uma mochila pequena com acessórios para manutenção da bike e alimentação.
Chegando no posto de Penedo encontro com um dos organizadores dos Amigos da Bike acho que o nome dele é Otto (vão se acostumando pois sou péssimo com nomes), que fazia um pedal mais rápido com uma bike "slick",  e mais Torrão e Alice da ACRAN, sendo que com esses últimos formamos um trio no passeio até a Serrinha.
Logo no início, na primeira subida, senti o "peso" de pedalar com bagagem, mas argumentei para mim mesmo: já que pretendo fazer viagens de bike tenho que me acostumar com pesos adicionais. Assim, para variar, me transformei no "lanterninha" de nosso pequeno grupo. A entrada na estrada de terra foi ótima, ali podíamos perceber a manifestação da natureza bem de perto, pássaros, vegetação e cursos d'água. A chegada na praça da Serrinha foi tranquila onde fizemos um lanche rápido, fotos, conversamos, e decidimos retornar.
A volta foi tranquila, até pudemos conversar em movimento, ambos são muito simpáticos, receptivos e atentos ao movimento do uso da bicicleta. Falamos um pouco sobre algumas ações urgentes e necessárias, junto aos usuários de bike em Resende no que diz respeito a pedalar na contra-mão e sem proteção individual, hábitos perigosos. Questionamos, entre nós, também as autoridades locais, que deveriam se sensibilizar oferecendo melhores condições e mais segurança às pessoas que utilizam bike nos seus deslocamentos.
Foram quase 40 km percorridos entre ida e volta, passeio contemplativo, curto, rápido, sem exigir muito do físico e ao mesmo tempo eficiente, sobretudo no que diz respeito à integração entre o ser humano com a natureza, si mesmo e o próximo.

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